Tema: DEMOLINDO
FORTALEZAS COM O PERDÃO
Pv 18.19
“O irmão ofendido
é mais difícil de conquistar (inacessível) do que uma fortaleza; e as contendas
(discussões) são como ferrolhos de um palácio”
»» Para conquistar algo grande, sempre
é preciso demolir FORTALEZAS. (Ingratidão, incompreensão, Ofensas)
»» A indiferença, a conivência, a
retaliação são impotentes diante das fortalezas espirituais. Apenas o PERDÃO
pode demolir estas fortalezas.
»» Nenhuma conquista é real quando uma
fortaleza, se mantém de pé. (2 Sm 5.7 – O reinado de David só esteve completo a
partir de quando ele conquistou a fortaleza)
1. O PERDÃO TEM ORIGEM NO PRÓPRIO DEUS
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Sl 130.4 – “Mas contigo está o PERDÃO para
que sejas temido”. (reverenciado)
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Dn 9.9 – Ao Senhor pertence a MISERICÓRDIA e o PERDÃO. (Daniel reconhecia que a
solução para a rebeldia da nação somente seria possível através da misericórdia
e do perdão de Deus)
2. O PERDÃO É UMA VIRTUDE DOS FORTES (Cl 3.13 – “Suportando-vos
uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra
outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”)
»» José não revidou a ingratidão de seus irmãos. Ele os
beijou e os sustentou na terra do Egipto
(Gn 45.15)
»» Moisés perdoou Mirian e Arão, que questionaram sua
autoridade espiritual (Nm 12.13 – Moisés orou pedindo a
cura de Mirian) – Moisés “passou por cima” da afronta (Pv 19.11).
»» David poupou a vida de Saul várias vezes por não querer
matar o ungido do Senhor (1 Sm 24.6)
– David confiava na justiça de Deus
(1 Sm 24.15)
»» Estevão após falar do forte
José, do forte Moisés,
do forte David, ele termina
sua vida na terra, entre pedras, sangue, dores, afrontas, pregando sua última
mensagem sobre o mais forte entre os fortes: Jesus, o leão da Tribo de
Judá que venceu a “indiferença humana” (Jo 1.11) com o perdão.
(At 7.60 – Os seus algozes puderam matá-lo, mas não puderam calar a voz:
“Senhor, não lhes imputes este pecado”. Quase 2.000 anos se passaram, e a sua voz
ainda não se calou) – Ele
não foi sepultado por palavras de ressentimentos, mas conduzido nas
“asas do perdão”)
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Pv 19.11 – O entendimento do homem retém a sua ira (o torna longânimo) mas a sua
glória (renome, beleza) é passar sobre
(por cima da) a transgressão (Esquecer a ofensa –TB)
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Mt 18.18 – O perdão liga as coisas na terra e de forma simultânea também no céu.
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Mt 5.23,24 – O recebimento de nossa adoração, de nossas ofertas, e nosso louvor à
Deus depende em liberar o perdão para aqueles que nos ofenderam.
3. O PERDÃO REVELA NOSSA PRÓPRIA
FRAGILIDADE
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2 Sm 12.5 – É muito fácil sentenciar alguém que peca, desde que imaginemos
que “este alguém” não seja nós. (David se precipitou em dar a sentença – A precipitação e ira não lhe
permitiram raciocinar)
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2 Sm 12.13 – David se apoia na confissão: Pequei contra o Senhor. Para que o perdão
de Deus alcançasse a sua vida.
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Mt 5.22 – “Qualquer que, sem motivo, se
encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu
irmão de “raca” (palavra
aramaica: “Você não presta!”) será
réu do Sinédrio (Composto
por 71 juízes e presidido pelo Sumo-Sacerdote); e qualquer que lhe chamar de
“louco”
(gr.
Moros – reprovado moral, destituído de qualquer espiritualidade) será réu do fogo do inferno”.
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Quem não vence a
fortaleza da cólera, da ira, da afronta, se torna um homicida espiritual.
·
Ignorar (Excluir)
uma pessoa da minha vida, ao contrário de perdoá-la faz de mim um “homicida
espiritual doloso” (Com intenção de cometê-lo), ferindo
frontalmente o 6º mandamento (Ex
20.13) – A INDIFERENÇA
é uma arma letal.
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Tg 2.11 – Pecado não é apenas adultério. Mas matar (mesmo espiritualmente) nos
faz transgressor da lei. Sujeito às suas penalidades.
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Tg 2.13 – “O juízo será sem misericórdia
sobre aquele que não fez misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo”. (Mt 5.7 – “Bem-aventurado os misericordiosos porque
eles alcançarão misericórdia”)
4. O PERDÃO NÃO É UM SENTIMENTO, E SIM
UMA ATITUDE [postura, propósito] (Mt 18.23-35) – [10.000
talentos=60 milhões de denários que equivale a 165 mil dias de trabalho]
»» Para Deus. (Ef 2.4,5
– “Mas Deus, que é riquíssimo em
misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em
nossas ofensas (ferrolhos
do castelo), nos vivificou juntamente com Cristo (pela
graça sois salvos)”)
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Mt 18.21,22 – A matemática do perdão 70 x 7
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O perdão não
“deleta” o passado, e sim nos faz superar (passar por cima) (postura) da
ofensa, ou da afronta. (Testemunho do Paulo César na Drogaria
Martins).
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O perdão é regido por uma Lei: Quem transgride a Lei sofrerá as consequências
previstas na Lei.
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Mt 6.14,15 - O perdão não é uma opção, e sim
uma condição: “Se
perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celestial vos
perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também
vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
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Quando eu não
perdoo, estou ensinando as
pessoas próximas de mim (Conjugue, filho, sobrinho) a não perdoar. (A lei da semeadura não foi abolida pela
graça).
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Mc 4.24 – “[...] Com
a medida que medirdes, vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda
acrescentada”.
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Muitos “pais abandonados” hoje estão
colhendo os frutos de suas atitudes praticadas com seus progenitores.
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Gl 6.7 – “NÃO ERREIS: Deus não se deixa
escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” – Uma
poderosa advertência.
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Gl 6.9 – “Não
nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não
houvermos desfalecido”.
5. O ÚNICO PECADO IMPERDOÁVEL: Blasfémia contra
o Espírito Santo
»» Blasfêmia é qualquer comentário calunioso ou maldizente,
chegando a atribuir a Satanás as obras do Espírito Santo. Ela é imperdoável, se
é maliciosa e conscientemente (Hb
10.26-31 / 1 Tm 1.13) (Bíblia Dake)
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Mt 12.31 – A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado imperdoável. Porque
aquele que convence do pecado foi afrontado. Será que blasfemei contra o
Espírito Santo? É a pergunta mais comum..
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1 Jo 1.9 – A confissão revela dois atributos de Deus: Fidelidade e Justiça.
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